A abordagem inicial ao tratamento passa pela descontinuação do an

A abordagem inicial ao tratamento passa pela descontinuação do antibiótico responsável (resolve a diarreia em 23% dos casos) e, se necessário, pela instituição de terapêutica oral com metronidazol 500 mg 3x/dia ou vancomicina 125 mg 4x/dia, durante 10 dias (média de 4 dias até à resolução da diarreia). A taxa de recidiva varia entre os 10 e os 15%. O metronidazol tem sido recomendado por razões económicas e porque evita a aquisição de resistência à vancomicina por outras bactérias nosocomiais13. see more Recentemente foram reportadas taxas de falência

de tratamento e de recidiva mais elevadas com o metronidazol, parecendo existir especial vantagem na utilização da vancomicina nas formas mais graves da doença14 and 15. O objetivo do presente estudo foi caracterizar a ocorrência de diarreia associada ao C. difficile (DACd) na nossa instituição, num período de 8 anos entre 2000 e 2008, com análise e caracterização da amostra relativamente aos fatores de risco, métodos de diagnóstico, tratamento e complicações da doença. Foi feita uma pesquisa do diagnóstico de Olaparib datasheet DACd (CID-9-MC: 008,45) na base de dados dos Grupos de Diagnósticos Homogéneos

(GDH) do Hospital do Espírito Santo de Évora, EPE, entre os dias 1 de janeiro de 2000 (-)-p-Bromotetramisole Oxalate e 31 de dezembro de 2008. Este hospital presta cuidados de saúde aos cerca de 170 000 habitantes do distrito de Évora e tem uma lotação de 355 camas. Tem em média cerca de 10 000 internamentos

por ano, excluindo os atribuídos aos serviços de Ginecologia/Obstetrícia, Pediatria e Psiquiatria. Consideraram-se casos de diarreia associada ao C. difficile aqueles com teste de pesquisa da toxina positivo e/ou com endoscopia digestiva baixa ou histopatologia compatível com colite pseudomembranosa. A pesquisa da toxina foi realizada por meio de um teste imunoenzimático, utilizando-se para o efeito, a partir de 2006, o kit ImmunoCard Toxins A&B (Meridien Bioscience, Inc., Cincinnati, EUA). Não foi possível identificar o kit utilizado para a realização deste teste entre 2000 e 2006, sabendo-se no entanto que só detetava a toxina A. Dois episódios de DACd no mesmo doente foram tidos como eventos distintos se separados por mais de 3 meses, e como recidiva se separados por menos de 3 meses. Todos os casos cuja administração de antibióticos foi feita em meio hospitalar foram considerados como DACd de aquisição hospitalar. Os casos complicados foram aqueles em que o doente faleceu ou onde ocorreu megacólon tóxico, perfuração ou choque.

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